Tido como bolsonarista, novo gerente da Petrobras precisou fazer aliança para assumir cargo; entenda

O novo gerente-executivo de Recursos Humanos da Petrobras, Felipe Freitas, teve a sua nomeação vista com espanto entre grupos de petroleiros e políticos de esquerda.

Isso porque, segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, ele foi executivo da estatal na gestão passada e é visto internamente como bolsonarista - Freitas indicado para o cargo pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Antes de ocupar o posto de agora, ele foi gerente-geral de saúde suplementar quando a petroleira era comandada por Roberto Castello Branco.

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Desde que foi iniciada a gestão Jean Paul Prates à frente da empresa, a FUP já patrocinou várias nomeações para postos estratégicos na companhia. No entanto, é a primeira vez que sindicato se alia a um executivo da gestão anterior para um cargo que é responsável, por exemplo, pela assistência de saúde a cerca de 300 mil beneficiários com uma verba estimada em centenas de milhões de reais.

Antes de chegar à alta gestão da estatal, Felipe Freitas participou da administração do Complexo de Pituba, sede da empresa em Salvador. Na função, acumulou conflitos com sindicalistas e chegou a protagonizar uma briga envolvendo a proibição do acesso de sindicalistas ao complexo no governo Michel Temer (MDB).

Em publicações dos sindicatos locais e postagens nas redes sociais, ele é tratado como assediador e associado ao bolsonarismo. No entanto, nada disso impediu que a FUP trabalhasse pela nomeação.