Política
Publicado em 01/03/2023, às 16h16 Cadastrado por Eduardo Dias
A Federação Brasil da Esperança, formada pelos partidos PT, PCdoB e PV, se reuniu nesta quarta-feira (1º) para traçar o caminho a ser seguido visando as eleições de 2024 em Salvador e nas demais cidades da Bahia. A base vive um dilema de optar por uma candidatura única em torno do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) ou lançar o próprio nome da federação.
Na reunião, os presidentes dos três partidos, Éden Valadares (PT), Davidson Magalhães (PCdoB) e Ivanilson Gomes (PV), discutiram maneiras de marcar presença nas 50 maiores cidades e em Salvador. A federação estuda realizar um seminário para traçar um panorama político, econômico e eleitoral dessas cidades que deve acontecer no dia 17 de março.
“Nós temos uma responsabilidade enorme por sermos a Federação do Presidente da República e do Governador do Estado. Portanto, na Bahia, queremos reafirmar nosso protagonismo, mas sempre em intenso diálogo e consenso com os demais partidos da base. É essa posição que levaremos para o Conselho Político: de buscarmos a maior unidade possível em todas as cidades, inclusive Salvador”, afirmou Éden Valadares.
Davidson Magalhães destacou a força da Federação e contou que os próximos encontros devem contar com outros partidos de esquerda.
“Nossa Federação foi muito bem votada em Salvador e sempre exerceu um papel importante na capital. Por isso estamos fazendo essa primeira reunião, depois virão uma série de seminários e encontros, que devem também envolver outros partidos da Esquerda e da Base”.
Já Ivanilson, presidente estadual do PV, falou sobre a “experiência desafiadora”: “A Federação é uma experiência nova, mas como é formada por partidos com grande tradição, também é desafiadora”.
Por outro lado, o vice-governador Geraldo Júnior tem firmado a ideia através de declarações na imprensa de que pretende se candidatar à Prefeitura de Salvador em 2024, mas com a condição de ser o nome único da base governista, para fazer frente ao prefeito Bruno Reis.
A ideia, no entanto, é rechaçada por membros mais conservadores dos três partidos, tanto que já começam a colocar os times em campo para o planejamento da próxima eleição.
Além de Bruno Reis e Geraldo Júnior, outros nomes têm cogitado entrar na disputa no próximo ano. Pelo lado da federação, são eles: a secretária de Assistência Social e Desenvolvimento Social, Fabya Reis; a presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella e a deptuada estadual Olívia Santana.
Por fora estão o ex-prefeito de Salvador, João Henrique; a ex-prefeita e deputada federal, Lídice da Mata; a socióloga Vilma Reis; a esposa do senador Ângelo Coronel, Eleusa Coronel; o deputado federal Antônio Brito e o ex-deputado João Roma.
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