Três bolsonaristas têm prisão preventiva decretada pela Justiça; saiba quem são

Três bolsonaristas acusados de bloqueios em rodovias realizados no dia 23 de novembro no município de Nova Mutum, Mato Grosso, tiveram a prisão pressão preventiva decretada pela Justiça Federal após iniciativa do Ministério Público Federal (MPF). As informações são de O Antagonista.

Os manifestantes – Vilso Gabriel Brancalione, Felipe Carvalho Duffeck e João Pedro de Lima Ceolim – são investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de outro meio de transporte, tentativa de homicídio qualificado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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O trio teria, segundo a Justiça, furtado pneus de uma borracharia, colocado fogo neles no meio da BR-163, com o objetivo de interditar o trânsito de veículos, em protesto contra os resultados das Eleições 2022, que teve Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor.

Além disso, Vilso, Felipe e João atiraram contra agentes da Polícia Militar do Mato Grosso (PMMT) e fugiram do local em uma caminhonete, que foi abandonada em uma propriedade rural. Em depoimento a PM, os bolsonaristas confessaram ter retirado as placas de identificação do veículo utilizado e também confirmaram que a motivação dos crimes seria o descontentamento com o resultado das eleições.

Todas essas circunstâncias revelam uma conduta premeditada, organizada, continuada e com nítida escalada de violência tendente a obstruir a livre circulação de pessoas e veículos no Estado de Mato Grosso, tudo com o aparente objetivo de impugnar o resultado das urnas, cujo resultado já foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral”, afirmou o Juiz Federal da 5ª Vara/MT, Jeferson Schneider.