Política

TSE exclui Forças Armadas da fiscalização das urnas eletrônicas

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Supremo Tribunal Federal também foi foi excluído da fiscalização das urnas  |   Bnews - Divulgação Antonio Augusto/Secom/TSE
Luiz San Martin

por Luiz San Martin

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Publicado em 26/09/2023, às 20h36 - Atualizado às 20h56


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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (26) a resolução que exclui as Forças Armadas do rol das entidades fiscalizadoras das urnas eletrônicas no Brasil.

A medida foi decidida após uma costura do presidente da Corte, Alexandre de Moraes, e um ano depois de diversas crises entre o TSE e as Forças Armadas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) também deixou de ser uma entidade fiscalizadora.

"Não se mostrou necessário, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas no rol de entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação e na comissão de transparência eleitoral", disse Moraes na sessão.

"Permanecerá nas atividades que realmente são as atividades que as Forças Armadas historicamente e tradicionalmente sempre realizaram, numa grande parceria com a Justiça Eleitoral, para a segurança dos eleitores dos locais de votação, além do imprescindível apoio logístico que as Forças Armadas dão na realização de transporte de urnas", completou.

Classificação Indicativa: Livre

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