Política

Ucranianos no Brasil pedem que governo Lula não os traia

Ricardo Stuckert/PT
Antes de encerrar a visita a Abu Dhabi e embarcar de volta para o Brasil, Lula disse que a decisão da guerra foi tomada por dois países  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert/PT
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 16/04/2023, às 13h13 - Atualizado às 13h14


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As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontando que a Ucrânia também é responsável pela guerra com a Rússia, não foram bem aceitas pela Representação Central Ucraniano Brasileira, principal organização da comunidade no país.

E, nota, o grupo manifestou preocupação com a vinda do chanceler russo, Serguei Lavrov, ao Brasil e pediu que Lula ‘não os traia’.

“O ministro Lavrov representa o seu presidente, Vladimir Putin, que tem um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional por sequestrar crianças ucranianas do território da Ucrânia e levá-las para a Rússia... o corpo, a alma e o sangue da Ucrânia integram o Brasil e espera-se do governo brasileiro a sua correspondência”, diz o texto assinado pelo presidente da entidade, Vitório Sorotiuk.

Segundo informações do Uol, nesta segunda-feira (17), Lavrov deve se encontrar com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e também deve se encontrar com o presidente Lula.

Em coletiva de imprensa neste domingo (16), antes de encerrar a visita a Abu Dhabi e embarcar de volta para o Brasil, Lula disse que a decisão da guerra foi tomada por dois países.

“A construção da guerra será mais fácil que a saída da guerra. Porque a decisão da guerra foi tomada por dois países. E agora nós estamos tentando construir um grupo de países que não têm nenhum envolvimento com a guerra, que não querem a guerra, que desejam construir paz no mundo, para conversarmos tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia”, declarou o presidente.

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