Política
Publicado em 29/11/2022, às 06h22 Cadastrado por Daniela Pereira
Após condenar o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, a pagar multa de R$ 22,9 milhões por ter colocado em dúvida o funcionamento de parte das urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou e bloqueou R$ 13,5 milhões da conta do partido.
A conta do PL no Banco do Brasil foi bloqueada na semana passada e o valor retido para pagamento da multa, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
O relatório apresentado pelo PL contestando as urnas citava como argumentos supostas falhas na individualização dos “LOGs” dos equipamentos fabricados antes de 2020 e utilizados na votação deste ano. Com isso, o partido pediu anulação das eleições no segundo turno, no qual Bolsonaro foi derrotado por Lula (PT).
Em coletiva de imprensa, o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, disse que diz que as eleições de 2022, podem ser "um fantasma" ao país e faz um apelo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"A mídia nos fez entender que não temos provas (...) Mas estamos relatando fatos e apresentando indícios, seguindo a Lei Geral das Eleições. Temos as urnas velhas, que são 279 mil. As urnas novas tem uma numeração padrão, ao contrário das velhas. É uma simples constatação. Não estamos discutindo a eleição, mas sim discutindo a história do Brasil", disse Valdemar.
"Não podemos ter dúvidas sobre o voto, o voto tem que ser seguro. Se isso for uma mancha na nossa democracia, temos que resolver agora. É um problema sério. Não podemos ficar com fantasma da eleição de 2022, por isso pedimos ao TSE para solucionar isso, decidir a questão. Não é fazer outra eleição", completou.
Alexandre de Moraes não aceitou os argumentos e condenou o PL por litigância de má-fé ao usar “argumentos falsos” para questionar urnas.
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