Política

Vai se candidatar? Geddel Vieira Lima abre o jogo sobre futuro político

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ex-ministro da Integração do Governo Lula, Geddel Vieira Lima também foi deputado  |   Bnews - Divulgação Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 13/12/2022, às 09h13   Vinícius Dias



Em liberdade condicional desde o mês de fevereiro após decisão do STF, Geddel Vieira Lima (MDB) abriu o jogo e respondeu se pretende voltar a concorrer em eleições. A declaração foi dada em entrevista ao site Toda Bahia, publicada nesta terça-feira (13).

Geddel Vieira Lima foi condenado a 14 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na últimas eleições para o governo do Estado, ele e seu partido apoiaram a candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT), que saiu vencedor do pleito. Presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Geraldo Júnior (MDB) fez parte da chapa como vice-governador.

O MDB participou ativamente da campanha para o Governo do Estado - e fará parte da futura gestão. Além da vitória no Palácio de Ondina, o partido elegeu dois deputados estaduais e um federal. Segundo Geddel Vieira Lima, eleições não estão dentro do seu horizonte de pretensões.

"Eu vou militar na política, que é a paixão da minha vida, mas sei das limitações e tenho pago o preço que sociedade cobrou de mim através do Judiciário com muita altivez e dignidade. (...) Acho que tenho uma contribuição a dar na articulação política, com a experiência fruto da dor e da alegria e de toda capacidade que acumulei de olhar a floresta toda e, a partir daí, dar minhas contribuições quando for instado a dar. Vou tocar a minha vida, na iniciativa privada, cuidando dos meus filhos", afirmou na entrevista.

Ele também foi questionado sobre a possibilidade de assumir um cargo público novamente. Ex-deputado federal, Geddel Vieira Lima também foi Ministro da Integração entre 2007 e 2010, segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Nem pensar, nem pensar. É o que eu digo: já exerci todas as funções que a generosidade de Deus permitiu Agora é seguir outro rumo, outra estrada, sem me desvencilhar daquilo que gosto, que é é contribuir de alguma forma quando for procurado para dar minha opinião política. Vou continuar lutando o bom combate, as pessoas me conhecem. Na minha história não tem a palavra intimidação", completou.

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