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Vereador de Salvador critica aprovação da PEC dos Benefícios: "Insensíveis com os motoristas por app"

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Texto da PEC dos Benefícios contemplará auxílio apenas para taxistas e caminhoneiros  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 14/07/2022, às 15h10   Redação BNews


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O vereador de Salvador e presidente do Sindicato de Motoristas de Aplicativo da Bahia, Átila do Congo (Patriota), criticou a aprovação da PEC dos Benefícios pelo Congresso Nacional. Segundo ele, a aprovação não inclui a categoria de motoristas de app.

O texto aprovado contempla auxílio-gasolina a taxistas de R$ 200 mensais, uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil por mês e uma bolsa-taxista de R$ 200. Os motoristas por app, que atuam no mesmo segmento e são regulamentados no país, no entanto, ficaram de fora do pacote de benefícios por parte do governo federal.

Átila lembra que os autônomos continuam afetados pela pandemia da Covid-19 e a inflação em cima do preço dos combustíveis. 

“Não vi nenhuma mobilização nesse sentido por partes dos parlamentares baianos que tinham o poder nas mãos de incluir emendas para ajudar a esses pais e mães de família que arriscam suas vidas transportando, inclusive, durante toda a pandemia, pacientes com Covid-19, fora a questão de insegurança jurídica por parte das empresas que exploram cada vez mais essa mão de obra”, diz o vereador.

A Bahia possui cerca de 22 mil motoristas de app atuantes. Átila pede que a categoria lembre dessa atitude nas urnas em outubro.

"Esses motoristas por app fazem parte de uma camada trabalhadora essencial hoje e ignorar esse fato é lamentável. Essas corridas são o sustento de famílias, movimentam a economia já que o dinheiro segue girando, estão nas ruas em horários e dias que não há a operação do transporte público, entram em todas as vielas onde ninguém vai, enfim, realizam um trabalho digno e merecem apoio e respeito do poder público", finaliza.

Chamada também de 'PEC Eleitoral', a proposta estabelece o estado de emergência no país e permite que o governo federal fure o teto de gastos para aumentar o valor dos benefícios sociais a três meses das eleições presidenciais. O custo total da proposta será de R$ 41 bilhões aos cofres públicos e ela vale até o final de 2022. O texto agora segue para promulgação; não necessita de sanção presidencial.

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