Vereadora aponta perseguição política após partidos pedirem sua cassação; entenda

A disputa política para 2024 está a todo vapor. Exemplo disso, segundo a vereadora Débora Régis (PDT), seria a suposta perseguição política que ela tem vivido desde que assumiu mais um mandato na Câmara Municipal de Lauro de Freitas. A análise da edil tem como referência dois processos em que foi solicitada a sua cassação por parte dos partidos Avante e, mais recentemente, PSB, ambos integrantes da base da gestora do município, Moema Gramacho (PT), ao qual Régis faz oposição.

De acordo com a vereadora, o atual processo que ela responde junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde é acusada de omitir gastos e extrapolar o valor estabelecido por Lei em sua campanha de 2020, é mais uma ‘artimanha’, para difamá-la e, consequentemente, evitar uma candidatura à Prefeitura da cidade- cargo que ela almeja disputar em 2024.

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Acontece que após não serem constatadas irregularidades nesse processo de campanha na primeira instância, o PSB recorreu e há a probabilidade da vereadora ter seu atual mandato cassado e ainda ficar inelegível pelos próximos oito anos. Isso ocorre pois dos sete desembargadores que estão julgando o recurso, que começou nesta segunda (08), dois já votaram contra a edil, restando outros cinco magistrados. O processo está ‘parado’ nesse momento, pois um desembargador pediu vista.

Em tempo, a vereadora ressalta que não há um processo sobre possível compra de votos como vem sendo divulgado e sua defesa já juntou, aos atos do processo, provas de que houve compra de testemunhas, além de destacar que já tem, em seu favor, um parecer de um promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA)

“A atual gestora, usando outros partidos vinculados a ela, pede minha cassação porque eu sempre venho denunciando ela ao MP. Já denunciei a compra de tabletes para as escolas com contrato fraudulento, da reforma do Largo do Caranguejo, também de pavimentação das ruas... Eu faço uma oposição responsável e isso incomoda", disse Régis em entrevista ao BNews.

Para a pedetista, as recentes pesquisas de intenção de voto, que colocam ela à frente na disputa para a gestão municipal de Lauro, também estaria motivando a suposta perseguição. "Estou muito à frente do candidato apoiado pela prefeita, pois eu trafego muito bem em todos os cantos dessa cidade e tenho grandes chances de vencer a eleição, caso me candidate", finalizou a vereadora.