Política

VÍDEO: Bolsonaristas abandonam quartel do Imbuí após pronunciamento de Bolsonaro

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Presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o país nesta sexta-feira (30)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street View

Publicado em 30/12/2022, às 20h49 - Atualizado às 20h57   Yuri Abreu


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Exatamente dois meses após as eleições à Presidência da República que foram vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma disputa acirrada contra Jair Bolsonaro (PL), os bolsonaristas que ocupavam a frente do 6º Batalhão de Polícia do Exército, próximo a entrada do Imbuí, abandonaram o local após o pronunciamento do mandatário, nesta sexta-feira (30) - veja vídeo abaixo.

Na ocasião, antes de partir para os Estados Unidos ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro, o liberal fez um balanço de sua gestão, comentou os atos antidemocráticos realizados por seus eleitores ao redor do Brasil e finalizou em prantos.

“Se cheguei [à Presidência], teve um propósito. Se você está chateado, está constrangido, se coloque no meu lugar. Quanta vezes eu pergunto onde errei, o que podia ter feito de melhor. Eu tenho convicção: dei o melhor de mim. Muito sacrifício de quem estava do meu lado, em especial a minha esposa [Michelle Bolsonaro], minha filha e enteada [Laura e Letícia]. E vocês também sofreram. Sofrem agora”, afirmou Bolsonaro na live.

No entanto, houve espaço para críticas ao futuro governo Lula, o qual Jair Bolsonaro chamou de "capenga", ao referir-se a escolha dos nomes para ocupar ministérios e cargos estratégicos da gestão do petista.

“O quadro que está na frente agora, a partir de 1º de janeiro, não é bom. Não é por isso que nós vamos jogar a toalha, deixar de fazer oposição, deixar de criticar, deixar de conversar com os seus vizinhos, agora com muito mais propriedade, com muito mais conhecimento”, disse Bolsonaro.

A ocupação em frente ao quartel na região do Imbuí foi um dos locais onde, na capital baiana, bolsonaristas se reuniram para, além de contestar o resultado das eleições vencidas por Lula, pediam por uma intervenção militar por parte das Forças Armadas - outro espaço onde houve manifestações foi em frente ao Comando da 6ª Região Militar do Exército, no bairro da Mouraria, centro de Salvador.

Porém, com o passar dos dias e o silêncio do mandatário - aliado ao fato de as Forças Armadas não darem indicativo de que apoiariam um ato antidemocrático -, os movimentos foram, aos poucos, perdendo força.

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