Política
Publicado em 15/12/2022, às 08h59 Vinícius Dias
O Pix pode ser taxado? Essa foi uma das perguntas que o futuro Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad (PT), precisou responder durante entrevista que deu à GloboNews na última quarta-feira (14).
Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial, começaram a circular boatos de que o presidente, eleito pela terceira vez, taxaria o Pix, ferramenta de transferências e movimentação financeira que virou febre no Brasil por conta da praticidade e gratuidade.
Haddad disse na entrevista que o ex-secretário da Receita Federal no primeiro ano do governo Bolsonaro, Marcos Cintra, queria adotar o imposto único e cogitou tributar o Pix para “morder parte da receita” das transações.
“Isso atrapalhou a reforma tributária, ficou se insistindo numa tese tão atrasada do ponto de vista de justiça tributária que parou a reforma, inviabilizou o processo", disparou o futuro ministro. Confira a declaração completa no vídeo abaixo.
#Estúdioi
— GloboNews (@GloboNews) December 14, 2022
O pix vai mudar? Vai ser taxado? “Não existe nenhuma possibilidade disso”, responde Haddad. “Nós temos que ir no caminho contrário”.
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Segundo Fernando Haddad, são necessárias ações em três frentes para viabilizar a mobilidade social: acesso a crédito, educação de qualidade do ensino básico ao superior, e acesso à moradia - copm reforma agrária e urbana.
“O Brasil perdeu e perde ainda várias oportunidades nesta direção, então como vai taxar o Pix? Temos de fazer reformas na direção contrária”, disse.
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