Política

Wagner reafirma pré-candidatura de Robinson, mas defende celeridade para definir nome de grupo

Paulo M Azevedo / BNews
Senador considera que é importante definir candidato até o final de 2023  |   Bnews - Divulgação Paulo M Azevedo / BNews

Publicado em 28/10/2023, às 10h59 - Atualizado às 12h12   Tácio Caldas e Davi Lemos


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O senador Jaques Wagner (PT), em conversa com a imprensa na manhã deste sábado (28), reafirmou a manutenção da pré-candidatura do deputado estadual Robinson Almeida (PT) para prefeito de Salvador, mas também ressaltou que outros nomes da base do governador Jerônimo Rodrigues pleiteiam o posto de candidato do grupo. Wagner defender que é necessário definir um nome com celeridade, uma vez que se aproxima uma disputa contra quem já está sentado na cadeira, o prefeito Bruno Reis (União Brasil). O senador também pontuou que não vê dificuldades para que a base parmaneça unida após a escolha de um nome da base.
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"[A pré-candidatura de Robinson Almeida a prefeito de Salvador] está mantida, claro. Por isso que eu estou aqui. É um processo, como sempre foi, a montagem de uma chapa; a coordenação do processo é do governador Jerônimo, como teria que ser. É claro que eu participo como o ex-governador Rui também e cada partido representando seus candidatos", disse Wagner. Ele recordou uma reunião realizada há duas semanas quando os partidos da base do governador concordaram com a tese de candidato único, tese que ele mesmo disse não ter defendido há quatro anos.
"Eu mesmo, há quatro anos, defendia que a gente poderia ter várias e se juntar no segundo turno. Hoje a gente está mudando a tática e prefere juntar, unir todas as forças para chegar à eleição com todo o capital do movimento social, de toda a militância de todos os partidos. Por isso que vai ser um processo: tem Robinson, tem a candidatura de Olívia, tem a candidatura de Isidório, tem a candidatura de Geraldinho, tem o nome de Lídice; eu tenho conversado com várias pessoas", revelou.
Wagner disse que consersou nesta semana com Bacelar (PV) e ontem com a deputada federal Lídice da Mata. "O governador, evidentemente, comanda o processo, mas tem a tarefa de governar, então estou procurando ajudar para que a gente possa, tranquilamente, unificar a base sem nenhum tipo de problema", ponderou.
O petista reiterou não ver dificuldade em manter o grupo unido após a definição de um nome. "Depende da forma como você conduz. O governador, corretamente, fez uma primeira reunião, todos concordaram com a tese do candidato único, então, na verdade, todos se comprometeram que, se têm seu candidato, têm que em algum momento abrir mão no momento que fosse para unificação. Eu creio que, até no máximo o final do ano, a gente deveria ter nome; acho até que antes. Como é uma disputa contra alguém que está sentado na cadeira, é preciso que a gente tenha tempo para trabalhar", avaliou
O senador defendeu que essa definição deve seguir o rito da "tranquilidade da política" e lembrou também o momento de indefinição que antecedeu a escolha do nome de Jerônimo para disputar as eleições de 2022. "[Não devemos ter] Nem pressa demais nem a lentidão que nos tire a militância e o trabalho que a gente tem que fazer. Pressa demais vai deixar ferida, lentidão demais a gente não resolve a vida", pontuou.

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