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Relembe outros seis casos de violência no Carrefour

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Na última quinta-feira (19), um crime contra um homem negro no estacionamento do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, chocou o país  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews

Publicado em 21/11/2020, às 09h36   Redação BNews


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Na última quinta-feira (19), um crime contra um homem negro no estacionamento do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, chocou o país. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado até a morte por dois seguranças do estabelecimento. No entanto, essa não foi a primeira vez que casos de violência contra negros ocorrem na empresa. Relembre outras polêmicas envolvendo a rede de supermercados:

Corpo de funcionário coberto por guarda-sóis

Em agosto deste ano, em Recife, o corpo de um promotor de vendas, identificado como Moisés Santos, de 53 anos, foi coberto com guarda-sóis e cercado por caixas para que a loja seguisse em funcionamento. O corpo permaneceu no local, entre 8h e 12h, até ser retirado pelo Instituto Médico Legal (IML). Moisés morreu após sofrer uma parada cardíaca. 

Funcionária demitida após denunciar racismo

Já em setembro, no Rio de Janeiro, Nataly Ventura da Silva, 31 anos, foi demitida depois de reportar aos seus superiores ter sido vítima de racismo e de intolerância religiosa em seu local de trabalho. Ela foi surpreendida ao se deparar com a frase “só para branco usar” escrita em um avental assinado por um colaborador do Grupo Carrefour.

Controle de idas dos empregados ao banheiro

Em 2019, a 5ª Vara do Trabalho de Osasco, São Paulo, identificou condições consideradas degradantes para os empregados da empresa. Isso porque o Carrefour estaria controlando a ida dos empregados ao banheiro

Cão envenenado espancado por segurança

Em dezembro de 2018, um cão que estava no estacionamento de uma das lojas da empresa, em Osasco, morreu após ser envenenado e espancado por um funcionário.

Homem negro agredido após abrir lata de cerveja

Em 2018, funcionários da empresa em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, agrediram Luís Carlos Gomes porque ele abriu uma lata de cerveja dentro da loja. Apesar do cliente reiterar que pagaria pelo item, ele foi perseguido pelo gerente da unidade e por um segurança e depois encurralado em um banheiro, onde recebeu um mata-leão.

Homem confundido com ladrão

Em 2009, seguranças da rede de hipermercados agrediram o vigia e técnico em eletrônica Januário Alves de Santana, de 39 anos, no estacionamento de uma unidade em Osasco. Ele teria sido confundido com um ladrão e foi acusado de roubar o próprio carro, um EcoSport.

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