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Privatizado, Ibirapuera vai cobrar de empresas e treinadores que usam parque para a prática esportiva

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O modelo e o valor da cobrança serão definidos pela Urbia Parques, concessionária que administra o Ibirapuera  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 21/10/2021, às 22h01   Redação BNews


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Privatizado desde o segundo semestre de 2020, o Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, vai cobrar uma tarifa das empresas e treinadores que realizam atividades esportivas no local, como corrida e yoga. O modelo e o valor da cobrança serão definidos pela Urbia Parques, concessionária que administra o Ibirapuera, mas a perspectiva é de que isso aconteça até fevereiro do ano que vem.

De acordo com o diretor da concessionária, Samuel Lloyd, o objetivo da tarifa é gerar receitas para o equilíbrio financeiro do Ibirapuera e cumprir o direito de exclusividade de exploração comercial, dado durante o processo de concessão. O diretor afirma que as pessoas que utilizam o parque como forma de lazer não serão afetadas. 

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Segundo reportagem do Estadão, a gestão vai regularizar os espaços destinados às empresas que utilizam o Ibirapuera para a prática esportiva - uma obrigação estabelecida no Plano Diretor do parque, de 2019, para evitar o conflito de usos. A regularização vai permitir que a Urbia saiba quantas assessorias esportivas, empresas e atletas operam dentro do Ibirapuera de uma forma ou de outra. 

A criação da tarifa era esperada por parte dos treinadores e empresas que estão no local desde que o Ibirapuera foi concedido à iniciativa privada. Desde o ano passado que reuniões estão sendo realizadas com as assessorias esportivas. 

O modelo mais discutido atualmente é a cobrança de um percentual de 3% a 5% em cima da mensalidade de cada aluno. Inicialmente será gerada uma receita mensal de R$ 100 mil e contribuir para a manutenção do Ibirapuera, que tem uma despesa mensal de R$ 3 milhões, segundo a concessionária. 

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