Cidades

Ciclistas protestam no Ferry Boat após pagarem R$16 e não ter estacionamento

Publicado em 09/11/2015, às 10h19   Tamirys Machado (Twiter: @tamirysmachado7)


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Um grupo de ciclistas protestou no Ferry Boat no último sábado após pagar uma tarifa de R$16 reais por bicicleta e não ter estacionamento destinado. Eles colocaram as bicicletas deitadas sobre o convés como forma de protesto, ocupando as vagas dos veículos. A atitude gerou um principio de tumulto na embarcação. Conforme o ciclista João Paulo Ribeiro a Internacional Travessias Salvador, companhia que administra o Ferry chamou a polícia para intervir. “A companhia parou o Ferry e noticiou no sistema de som que a situação foi provocada por ciclistas causando um início de reação dos passageiros.  Chamaram a polícia, nesse tempo, os Muralistas [grupo de ciclistas] começaram a explicar à população o que estava ocorrendo e passaram a ter apoio dela”, conta João Paulo. 
Conforme ele, após o tumulto gerado pela companhia o Ferry partiu rumo a ilha. João Paulo informou ainda que irá denunciar o caso aos órgãos de controle.
Procurado pelo Bocão News, a Internacional Travessias Salvador informou que “os funcionários da empresa foram surpreendidos com a reação exacerbada de um grupo de ciclistas em relação ao preço da passagem cobrado para a travessia de bicicleta. O grupo impediu a saída do ferry, desrespeitou funcionários, obstruiu a entrada de usuários e depositou as bicicletas deitadas sobre o convés como forma de protesto. O transtorno atrasou a saída do ferry em uma hora, provocando a justificada reclamação dos usuários”, afirmou, em nota. 
Conforme a Internacional, os usuários procuraram a empresa para obter satisfação, já que seu direito de ir e vir estava sendo negado. “A empresa utilizou o serviço de som da embarcação para explicar que o ferry não estava conseguindo sair devido ao bloqueio feito pelo grupo. A polícia foi acionada para garantir o direito das pessoas de deslocamento. Informamos que os preços praticados pela empresa não são estabelecidos livremente, eles são tabelados e sua aplicação é fiscalizada pelo órgão regulador competente”. 
Publicada originalmente  às 13h do dia 8 de novembro

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