Coronavírus

Secretário de Educação de Salvador acredita que aulas nas escolas devem voltar até junho se a população mantiver o isolamento social

Divulgação/ Ascom/ Prefeitura de Salvador
Ele aposta no achatamento da curva de infectados na cidade   |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Ascom/ Prefeitura de Salvador

Publicado em 02/04/2020, às 21h23   Márcia Guimarães


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Se a maior parte da população de Salvador continuar em casa, em isolamento social, e a curva de infectados pelo coronavírus se achatar, as aulas nas escolas da capital baiana devem voltar entre maio e junho. A previsão é do secretário municipal de Educação, Bruno Barral.

“Acredito que até junho as aulas voltem. Acredito que iremos conseguir achatar a curva, preparar os leitos de hospitais para os doentes. Sou otimista porque vejo um trabalho muito dedicado do prefeito ACM Neto, do governador e dos secretários. Mas é um cenário muito incerto. O que a gente vai fazer hoje em isolamento social vai dizer se conseguiremos retomar em junho [...] Aos poucos iremos retornando às atividades. Vamos ter que aprender com essa situação [consequências do coronavírus]”, afirmou Barral. 

Nesta quinta-feira (2), ele participou do programa do apresentador José Eduardo na Rádio Metrópole e explicou que a secretaria que coordena tem feito o que pode para ajudar a população neste momento de excepcionalidade. Um dos destaques foi a distribuição de cestas básicas para os estudantes de escolas municipais, que tinham como principal fonte de alimentação as refeições realizadas nas unidades de ensino.

Barral disse que a secretaria montou uma estrutura para distribuir as 150 mil cestas, dividindo as famílias por três semanas. Para proteger os servidores, os equipamentos de proteção individual (máscaras e álcool em gel) foram enviados antes da liberação das cestas.

“Tem sido um sucesso. Problemas pontuais acontecem, é natural. Temos recebido um feedback muito positivo. A nossa iniciativa tem sido copiada por diversos municípios e estados. A prefeitura tem um compromisso social com as crianças, muitas fazem refeições só na escola. Estamos em uma sociedade desigual, com boa parte da população pobre. Então, nada mais justo que o poder público suportar essas pessoas nesse momento tão difícil que elas estão passando”, opinou o secretário.

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