Coronavírus

Na última sexta do ano, fiéis se reúnem com distanciamento social na Igreja do Bonfim e pedem o fim do Coronavírus

Dinaldo Silva/BNews
Por coincidência, comemorando também neste ano, o nascimento de Cristo Jesus  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 25/12/2020, às 17h24   Brenda Viana


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Na última sexta-feira do ano (25), fiéis se reuniram na basílica do Senhor do Bonfim, na cidade baixa, em Salvador. Carregando as famosas fitinhas coloridas, terços e crucifixos, baianos e turistas pediam, durante as inúmeras missas, mais paz, compreensão, amor, saúde e que o coronavírus acabasse.

Do lado de fora da Igreja, foram colocadas no início do dia, cerca de 350 cadeiras espalhadas para evitar aglomerações entre as pessoas. Além dos assentos, para entrar pelo corredor de barras de ferro, era preciso medir a temperatura e colocar álcool em gel nas mãos, sempre com a máscara no rosto com a proteção, seja recomendada pelas autoridades de saúde ou até protegida pelo Senhor do Bonfim. 



Se antigamente, para pegar a bênção do Santo era mais fácil chegar perto e ter todo aquele aperto nas missas, este ano a basílica improvisou para que a imagem ficasse do lado de fora e todos pudessem, com todo o distanciamento social possível, fazer os seus pedidos pessoais ou do próximo ano e agradecimentos pelas graças alcançadas, sempre com a proteção do Santo mais pedido de 2021: o santo "Álcool em gel", que ajudou várias pessoas a não se contaminarem com a vilã "Covid-19". 



Se em 2019, os padres e diáconos jogaram a água benta nas escadarias da Igreja para desejar proteção aos fiéis que, muitas vezes, vieram de longe, em 2020, montaram um lugar mais afastado para disparar o líquido abençoado, mas ainda assim, conseguindo benzer todos que passavam pelo largo do Bonfim nesta sexta que, por coincidência, também é comemorado o nascimento de Cristo Jesus. 

Durante as missas, os pedidos eram os mesmos para quem chegava de carro, subindo pela colina sagrada ou quem mora pelas redondezas: o fim da pior doença que atingiu milhares de pessoas no mundo inteiro, o coronavírus, claro, fazendo suas orações longe um do outro, evitando a contaminação para que a próxima última sexta-feira do ano, em 2021, possa voltar aquelas missas com o tantas pessoas juntas cantando “glória à Ti neste dia de glória”, pedindo justiça e concórdia.

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