Coronavírus

Vacinas contra covid-19 já foram aplicadas em 36 países; Brasil ainda aguarda pedido

Divulgação/Ministério da Saúde da Argentina
Segundo levantamento do site Our World in Data, imunizante já foi aplicado em 9,9 milhões de pessoas desde o início de dezembro  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Ministério da Saúde da Argentina

Publicado em 02/01/2021, às 17h32   Redação BNews


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A população de, pelo menos, 36 países já começam a ser vacinadas contra a covid-19. É o que aponta estudo da Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, que realiza levantamento a partir de informações oficiais dos órgãos de saúde. Enquanto isso, Brasil ainda aguarda pedido de registro.

De acordo com reportagem do site Metrópoles, o levantamento mostra que, até quinta-feira (1), 9,9 milhões de pessoas tinham recebido imunizantes contra o coronavírus.

No Reino Unido, cerca de 1 milhão de pessoas já foram vacinadas. Na China, o imunizante contra a Covid-19 já foi aplicado em 4,5 milhões de pessoas. A Rússia começou sua campanha nacional em 15 de dezembro e conta 52 mil vacinados. Na América Latina, a imunização está sendo realizada em caráter emergencial na Argentina, Chile, Costa Rica e México. O Brasil, entretanto, ainda não tem nenhuma vacina aprovada seja para uso emergencial ou em registro definitivo. A vacinação pode começar em fevereiro.

“O papel da Anvisa é ofertar ao serviço público e ao privado vacinas de qualidade. Não fazemos parte do processo de aquisição. Da parte regulatória, falta as empresas trazerem os dados para a avaliação da Anvisa. Temos regras semelhantes às do mundo. Não há aqui empecilho para avaliação de uso emergencial ou registro”, afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo  diretora de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Sousa Freitas.

De acordo com a agência, a partir do pedido de uso emergencial, a liberação das vacinas pode acontecer em até menos de dez dias pois a avaliação dos fabricantes já vem sendo feita pela equipe técnica do órgão regulador. Pelas regras brasileiras, o uso emergencial pode ser solicitado apenas para vacinas que estão sendo testadas aqui (Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca, Coronavac e Johnson e Johnson).

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