Coronavírus

Prates fala em "precaução" com suspensão de aplicação de vacina contra Covid-19 em adolescentes

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Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica recomendando suspensão imediata em todo o país da vacinação do público de 12 a 17 anos, após um adolescente morrer após tomar a vacina; caso é investigado  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 16/09/2021, às 09h40   Luiz Felipe Fernandez


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O secretário de Saúde do Município de Salvador, Leonardo Prates, afirmou que a suspensão da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes após um relato de reação adversa no interior de São Paulo, é uma forma de "precaução", até que os fatos sejam devidamente esclarecidos.

O Ministério da Saúde emitiu uma nota nesta quinta-feira (16) pedindo a suspensão imediata da aplicação dos imunizantes na faixa etária de 12 a 17 anos, depois de um jovem de 14 anos receber a primeira dose da Pfizer e morrer. O caso ainda é investigado e não há a confirmação de que o óbito tem relação direta com o imunizante.

"A notícia do agravo em São Paulo nos pegou de surpresa, apesar de alguns casos, não temos nenhuma confirmação. Por precaução, decidimos pela suspensão da vacina em adolescentes, preocupado em cuidar da vida dos adolescentes, nós concordamos que é a melhor medida, até que os fatos fiquem mais claros", justificou Prates em entrevista à rádio Metrópole.

O titular da pasta ressalta que até o momento as vacinas têm se provado seguras e com poucos relatos de efeitos colaterais consideráveis. Ele aproveitou para cobrar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a análise imediata do uso da CoronaVac em crianças e adolescentes, como ocorrem em outros países, já que o imunizante apresenta poucas consequências inclusive para os que tem baixa imunidade, como idosos.

"Estamos esperando a confirmação, se foi relacionada à vacina, a expectativa é que durante o dia sejam feitos os esclarecimentos. As vacinas têm se mostrado seguras, estamos vacinando adolescentes há algum tempo [...] em sistemas imunes mais frágeis, a CoronaVac praticamente tem zero de reação adversa, o Chile usou a CoronaVac em adolescentes, a gente pede rapidamente à análise da vacina que tem baixíssima reação adversas e nas crianças, com sistema imunológico forte, teve alta eficácia. Ajudaria muito no ritmo da vacinação", explica o secretário.

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