Denúncia

Homem compra geladeira na Guaibim, recebe outro produto e fica no prejuízo

Imagem Homem compra geladeira na Guaibim, recebe outro produto e fica no prejuízo
Superintendente do Procon disse que cabe reparação por danos morais  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/07/2014, às 10h58   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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Um cliente da Lojas Guaibim denunciou em conversa com o Bocão News, uma suposta falta de respeito com o consumidor. A dor de cabeça do tecnólogo logístico, Marcos Ribeiro, começou depois que ele comprou uma geladeira Panasonic, na cor inox, na unidade do Iguatemi, em Salvador, no dia 22 de junho. No entanto, segundo Marcos, alguns dias depois chegou na casa dele uma geladeira de mesmo modelo, mas de cor branca.
"Eu voltei à loja, procurei o vendedor que assumiu ter digitado o código errado durante o registro da compra. Pedi para trocar, a troca não foi feita. Pedi então meu dinheiro de volta e até hoje o problema não foi resolvido. Disseram que dia 11 o valor será estornado. Mas quem vive sem geladeira com uma idosa e um bebê em casa? Falta de consideração com o cliente", lamenta.
Ainda segundo o tecnólogo logístico, o Procon também foi procurado, mas teve dificuldade para registrar a queixa. "Eles exigiram um protocolo de compras, nota fiscal, mas como eu vou ter nota fiscal de um produto que não foi entregue?", questiona.
Diante do fato, o superintendente da Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) na Bahia, Ricardo Maurício Soares, foi procurado pela reportagem e afirmou que a atendente do órgão deve ter se equivocado.
"Mesmo sem ter nota fiscal e comprovante de compra é possível registrar a queixa. O ônus da prova não cabe ao fornecedor e sim ao consumidor", diz o superintendente.
Ricardo Maurício afirma ainda que é um direito do consumidor ter seu dinheiro de volta. "Se ele não está satisfeito com a compra ele deve ter o valor devolvido. Se os fatos foram esses colocados pelo cliente, há um indício de constrangimento que pode gerar a reparação por danos morais", acrescenta.
A reportagem tentou entrar em contato com a Guaibim, mas não teve as ligações atendidas nem retornadas.

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