Economia & Mercado

Dilma: 'combate à alta de preços será acirrado'

Imagem Dilma: 'combate à alta de preços será acirrado'
A presidente se reúne hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/04/2011, às 11h27   Redação Bocão News e Agências


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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (25) que o governo tem uma "imensa preocupação" com a inflação e que não "haverá hipótese alguma de desmobilização" para o controle da meta. Apesar de o Banco Central ter aumentado, na semana passada, a taxa básica de juros em 0,25 p. p. (ponto percentual), abaixo da previsão do mercado, Dilma prometeu um combate acirrado. "Nós temos imensa preocupação com a inflação. Não haverá hipótese alguma que o governo se desmobilize diante da inflação. Todas as nossas atenções estão voltadas para combate acirrado da inflação", disse.
Questionada se haverá anuncio de medidas de controle da inflação, Dilma não respondeu. A presidente se reúne hoje com o ministro Guido Mantega (Fazenda). Hoje, o mercado elevou pela sétima vez consecutiva a previsão para a inflação oficial neste ano - o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) -, passando de 6,29% na semana passada para 6,34%, segundo o boletim Focus divulgado pelo BC nesta segunda-feira.
A estimativa aproxima-se do teto da meta do Banco Central, de 6,50%. O centro da meta é de 4,50%. Para 2012, a projeção de inflação se manteve inalterada em 5%.
Na última quarta-feira, o Banco Central confirmou o terceiro aumento consecutivo na taxa básica de juros, que passou de 11,75% para 12% ao ano. O mercado previa um aumento de 0,5 p.p. na Selic. É a maior taxa desde março de 2009, quando a Selic estava em 12,75%. A previsão dos economistas é que a Selic encerre o ano em 12,25%.
No início de abril, Mantega anunciou aumento de impostos sobre empréstimos tomados no exterior para conter a valorização do real e da tributação do crédito a pessoas físicas para segurar o aumento de preços. Na ocasião, o ministro afirmou que novas ações poderiam ser anunciadas pelo para conter a alta da inflação e a queda do dólar.

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