Economia & Mercado

Na Bahia, comércio varejista recua 3,1 % em julho

Agência Brasil
No mesmo sentido, o varejo nacional também retraiu suas vendas em 1,0%, em relação à mesma base de comparação.   |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 13/09/2018, às 20h35   Redação BNews


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O comércio varejista baiano registrou no mês de julho queda nas vendas de 3,1%, quando comparado a igual mês do ano de 2017. No mesmo sentido, o varejo nacional também retraiu suas vendas em 1,0%, em relação à mesma base de comparação. 

Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou taxa negativa de 1,1%. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

A retração no volume de vendas registrado em julho pode ser atribuída à perda de confiança dos consumidores quanto ao desempenho da economia nos últimos meses. 

Apesar do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) ter registrado elevação de 2,1 pontos em julho, o nível de elevação ainda é considerado baixo em termos históricos, sugerindo que o lento crescimento no mercado de trabalho e incerteza quanta a atividade econômica ainda continua influenciando o consumidor. 

Outros números
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em julho, variação negativa nas vendas de 0,8%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, essa trajetória se inverte e o setor registra variação positiva de 3,5%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou acréscimo nas vendas de 5,8% em relação a igual mês do ano anterior, embora em ritmo crescimento menos intenso quando observado ao mês imediatamente anterior (13,8%). Nos últimos 12 meses, o crescimento no volume de negócios foi de 11,2%.

Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de julho foram negativas em 2,2%, comparado ao mesmo mês do ano de 2017. Nos últimos 12 meses as vendas cresceram 6,5%. A instabilidade no período pode justificar a decisão dos consumidores por adiar gastos com materiais comercializados pelo ramo.

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