Educação

Professores municipais e estaduais protestam por melhores condições de trabalho

Publicado em 09/03/2016, às 12h10   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Os professores municipais e estudais protestaram, nesta quarta-feira (9), por melhores condições de trabalho. Os docentes da rede municipal estão em greve desde o dia 3 de março e uma assembleia realizada nesta terça (8) manteve a paralisação.
Os professores municipais, que manifestaram em frente ao Shopping da Bahia, na av. ACM, pedem a aprovação de reivindicações para a campanha salarial 2016. Segundo Marcos Barreto, diretor de formação da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA), os docentes reivindicam o cumprimento da lei federal que foi ratificada no Plano do Cargos e Salário do Município, que estabelecem dois terços da jornada de trabalho para aulas e um terço para atividade extra classe. 
Nesta terça, o prefeito ACM Neto (DEM) disse cortará o salário do professor que deixar de dar aula. “Só lamento. Nós fizemos tudo que os professores demandaram, a prefeitura está pagando esse ano nada mais, nada menos, do que R$ 84 milhões para garantir a implementação do plano de cargos e salários e da reserva de jornada. Se ela ainda não foi 100% implementada, é muito mais por uma questão operacional de convocação de professores. Agora, é uma greve injustificada, injusta. Isso dificulta a nossa relação com o sindicato porque vinha agindo de uma forma conosco, vinha sinalizando numa relação de confiança e de construção permanente, mas de repente vem uma greve dessa injustificável”, apontou o gestor municipal.
Ao todo, Salvador tem 440 escolas municipais com cerca de sete mil professores. Já professores estaduais, que protestaram na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), pediram reajuste salarial. 

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