Educação

Crise: Colégio 2 de Julho volta a funcionar com voluntários

Imagem Crise: Colégio 2 de Julho volta a funcionar com voluntários
Integrantes da associação de pais, que são professores, se voluntariaram para lecionar  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 12/11/2012, às 11h20   Terena Cardoso (Twitter: @Terena_Cardoso)


FacebookTwitterWhatsApp

Professores do Colégio 2 de Julho voltaram a protestar no bairro do Garcia, na manhã desta segunda-feira (12), contra o não pagamento de salários nos últimos três meses.

Junto com os trabalhadores estavam também pais e alunos preocupados com a situação escolar, já que para o ensino médio, o ano letivo se encerraria no mês de novembro. No entanto, ainda nesta manhã, uma novidade surpreendeu a todos.



Na quarta-feira (7), a associação de pais apresentou para a escola uma solução. Como muitos são professores, eles se voluntariaram para lecionar nos sete dias que faltam do ano letivo dos alunos. Segundo a coordenação pedagógica da instituição, a proposta foi aceita pela direção geral. “Eles foram a secretaria de educação do Estado e estão fazendo tudo dentro da Lei. O pais estão aqui como voluntários e não contratados”, disse a funcionária sem querer se identificar.

Procurado pela reportagem, a escola informou que o diretor geral da instituição não se encontra na casa e está viajando a serviço do Colégio. A coordenação pedagógica adiantou que os pais precisaram comprovar curso e experiência na área de educação, para lecionar em caráter voluntário. Dessa forma, os alunos que passarem de ano sem precisar de recuperação, encerram o ano em novembro. "Os que ficarem, vão até dezembro", afirma.




Ao ser questionado se a ação, que começou a ser executada na manhã desta segunda (12), teria sido vista como uma “quebra” do movimento dos professores em greve, a funcionária não entra em detalhes. “Não sei. O que posso lhe dizer é que estamos todos na mesma situação. Do porteiro ao professor”, se limitou a dizer.

Na semana passada veio à tona uma dívida de R$ 8 milhões da escola, admitida pelo diretor-geral Edilson Freire.


Fotos: Metro1 e Divulgação

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp