Sequestrada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em fevereiro de 2002, nas imediações de San Vicente del Caguán , a então candidata à presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt, 48, ficou na selva em poder da guerrilha por seis longos anos, até julho de 2008.
A trágica experiência dos seis anos de cativeiro como refém das Farc é o tema do livro "Não há silêncio que não termine" em que a ex-senadora colombiana relata o drama vivido, as tentativas de fuga e as suas relações com outros prisioneiros e com guerrilheiros.
Uma das mais combativas políticas da Colômbia, a então senadora Ingrid Betencourt era um ativista na luta contra a corrupção e o combate ao narcotráfico. Foi seqüestrada em plena campanha eleitoral quando disputava a presidência do seu país.
Hoje, afastada da política, Ingrid Betencourt divide seu tempo entre as casas dos filhos Mélenie, 25, em Nova York, e Lorenzo, 22, em Paris. Para ela, a política já não é mais uma prioridade e o narcotráfico não é um problema apenas político ou militar, mas cultural.
