Morreu neste sábado (9), em São Paulo, por conta de uma parada cardíaca, o jornalista Reali Júnior, 71. Por mais de três décadas, ele foi correspondente em Paris. Trabalhou durante toda a carreira na rádio Jovem Pan e escreveu para vários jornais, tendo maior destaque “O Estado de S. Paulo”.
Nascido em Bauru, em 1940, ele começou a carreira aos 16 anos, cobrindo futebol. Em 1972, mudou-se para Paris para fugir da repressão do governo militar, embora sempre tenha negado ser comunista. Suas experiências de mais de 50 anos de jornalismo estão contadas em “Às margens do Sena”, livro lançado em 2007.
De acordo com o médico Carlos Pastore, a saúde de Reali Júnior estava muito debilitada, mas permaneceu lúcido até o último momento.
Reali era diabético, tinha sido fumante e sofreu um infarto ainda em 1992. Há cerca de cinco anos, teve câncer no fígado. Em 2009, recebeu um transplante do órgão. Porém, no ano passado, veio o diagnóstico de que o câncer tinha chegado à coluna.
Reali Júnior era casado e deixa quatro filhas – entre elas, a atriz Cristiana Reali. O velório iniciou no fim da tarde de ontem (9), no Funeral Home – Rua São Carlos do Pinhal, 376, no bairro paulistano da Bela Vista –, e o corpo será cremado neste domingo, no Cemitério da Vila Alpina.
