Geral

Terceirizados da Oi fazem manifestação de advertência

Publicado em 13/04/2011, às 10h54   Maiana Brito


FacebookTwitterWhatsApp

Foto Roberto Viana


Terceirizados da Oi, contratados pela ARM Telecomunicações, fazem nova manifestação de advertência, na manhã desta quarta-feira (13), para cobrar o cumprimento do acordo coletivo, que venceu em 1º de abril. Entre as principais reivindicações estão o pagamento das horas extras e dos tíquetes referentes aos dias de plantão para quem faz trabalho externo e o valor da relativo à produção, o fornecimento de todos os EPIs (Equipamentos de Segurança) necessários, e a mudança, urgentemente, do plano de saúde.

De acordo com Edla Rios, diretora do Sinttel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicaçoes do Estado da Bahia), a atual empresa que presta os serviços de assistência médica, a Hapvida, não tem estrutura para atender à demanda dos técnicos e cabistas, que trabalham com risco de acidentes graves. Os trabalhadores exigem a migração imediata para o novo plano de saúde, que seja do nível da Golden Gross, como era antigamente. De acordo com os manifestantes, a previsão é de 40 dias. Enquanto isso, os trabalhadores ficam sem a assistência devida, correndo riscos.
A pauta de reivindicações foi entregue em fevereiro, mas a empresa pediu prazo até 5 de maio para atender às solcitações. No entanto, os funcionários exigem respostas imediatas. Segundo Edla, o Sindicato ainda não agendou reunião com a operadora, por que quer que a empresa primeiro pague o que deve e regularize o acordo coletivo anterior, para então discutir o novo.

Se até lá as exigências não foram cumpridas, os empregados vão fazer assembléia para deliberar sobre o início da greve, por tempo indeterminado, entre os dias 7 e 10 de maio. Se decidirem pela paralisação das atividades, os servidores que trabalham em Feira de Santana vão parar logo durante a micareta do município, que acontece entre 28 de abril e 1° de maio.

“Se a gente parar, para tudo. De telefones, celulares, até as televisões. A gente está avisando o que vai acontecer, mas eles se fazem de desentendidos”. De acordo com Edla, a Oi empurra a responsabilidade para a empresa que terceiriza o serviço e eles retrucam.

A reportagem do Bocão News tentou entrar em contato com a Oi, por meio do diretor de Relações Institucionais, Ailton Lira. Ele atendeu a ligação, mas disse que o assunto seria tratado pela assessoria. No entanto, ninguém respondeu.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp