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Empresária acusa violação de carga no sistema ferry

Imagem Empresária acusa violação de carga no sistema ferry
Impedida de embarcar empresaria alega prejuízos e promete ir à justiça  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/04/2011, às 19h47   Tanara Régis


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Duas carretas com carga de madeira e piso, de propriedade de Lenise Ferreira, irmã do deputado estadual Zé Neto (PT), foram impedidas pela TWB de fazer a travessia Salvador/Itaparica pelo ferry boat, na última sexta-feira (15). Até essa segunda-feira (18) as carretas continuavam no pátio da TWB (Terminal de São Joaquim).

Entre as justificativas da situação está a acusação de suposto transporte ilegal de madeira, rebatida pela proprietária da carga que apresentou documentos de autorização para venda e transporte do produto, além do Ibama que confirma procedência da madeira.

De acordo com Lenise, as carretas chegaram durante a madrugada do dia 15, quando também foram compradas as passagens para o ferry no valor de R$197 cada uma. “No entanto, no momento do embarque alegaram que o ferry boat disponível não comportava o tipo de veículo. Então pediram que aguardassem”.

“Apenas às 23h foram avisados pela TWB que não havia não poderiam transportar veículos desse porte e ofereceram a devolução do dinheiro”, conta.


Lenise Ferreira disse ter registrado, no sábado pela manhã, uma queixa na Polícia Civil e na Agerba sobre a situação. Para sua surpresa, no sábado à tarde, quando não estava presente, uma das carretas foram impedidas de deixar o pátio da empresa sob a acusação de transporte ilegal de madeira. "Além disso, a carga foi violada com retirada do lacre", afirma a proprietária.

A assessoria de comunicação da TWB insenta a empresa pela responsabilidade de violação do lacre das carretas, empurrando o problema para a Policia Militar Ambiental.

“Isso é um absurdo, tenho aqui em mãos a prova de que a madeira é legal”, fala mostrando as notas fiscais. “A TWB gerou prejuízos, tive gastos com as diárias pagas pelas carretas e até agora a mercadoria não chegou ao seu destino. Vou procurar justiça para fazer valer os meus direitos”, acrescenta.


A assessoria de comunicação da TWB confirma que realmente o translado não pode ser realizado por falta de ferry boat compatível para transporte de carretas, caminhões e ônibus e que foi proposta a devolução do dinheiro.

A redação entrou em contato com a Polícia Militar Ambiental, mas não conseguiu retorno sobre a situação. Nessa história mal contada, resta a certeza de que atualmente só estão funcionando os ferrys boat Anna Nery e Ivete Sangalo. A  situação precária não atende se quer as pessoas que vão a ilha diariamente, quanto mais a alta demanda de passageiros para o feriado da Semana Santa.

Foto: Roberto Viana // Bocão News

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