Se depender dos “cortejos” políticos a senadora Marina Silva (PV) vai ganhar o título de “namoradinha do Brasil”. O apoio da senadora, que surpreendeu o país ao conquistar cerca de 20% da preferência do eleitor no primeiro turno da disputa pelo Palácio do Planalto, vem sendo objeto do desejo dos candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que irão se enfrentar novamente nas urnas no dia 31, quando se realiza o segundo turno das eleições.
Os assédios à senadora verde começaram logo após a consolidação do quadro eleitoral mostrando que a disputa seria definida em segundo turno, ao contrário do que apontavam as pesquisas de intenção de voto que davam como certa a vitória da
petista, candidata do presidente Lula.
Marina disse que logo após a confirmação de que haveria segundo turno teria sido procurada pelos candidatos Dilma e Serra para discutir seu apoio na disputa. “Ambos me telefonaram para parabenizar pela contribuição que demos ao país, pelas propostas que apresentamos e manifestaram desejo de ter uma oportunidade de conversar, caso eu ache isso oportuno, e no momento adequado” relatou a senadora.
Ela disse não ter sinalizado apoio a nenhum dos dois durante as conversas. “Respondi que iria viver um processo que seria iniciado a partir de agora e depois que eu iria me pronunciar”, relatou Marina referindo-se à convenção.
Na coletiva que concedeu ontem (segunda-feira, 4) em São Paulo, Marina afirmou que a decisão do seu apoio e do partido será definida convenção que deverá acontecer dentro de 15 dias, conforme previsão da senadora, Na coletiva que concedeu ontem (segunda-feira, 4) em São Paulo, Marina afirmou que a decisão do seu apoio e do partido deverá ser definida na convenção do partido a ser realizada dentro de 15 dias, conforme prevê a senadora.
Marina disse preferir fazer sua manifestação na instância partidária após ouvir os segmentos da sociedade com os quais se aliou na disputa presidencial.