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Reforma deixa ferry Juracy Magalhães Jr.com problema

Imagem Reforma deixa ferry Juracy Magalhães Jr.com problema
Visão do comandante ficou prejudicada com modificações   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/05/2011, às 11h10   Redação Bocão News


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A União dos Usuários do Sistema ferry boat (UsaFerry) fez nesta segunda-feira (2) uma grave denúncia contra a concessionária TWB. Segundo a entidade, cuja sede fica na Ilha de Itaparica, a TWB, ao promover modificações no ferry boat Juracy Magalhães Jr., deixou o comandante da embarcação completamente "cego" para realizar com segurança as manobras de atracação.

Com as mudanças feitas pela TWB no projeto original desse navio, a cabine de comando ficou menor devido à construção de um convés novo de passageiros na parte superior da embarcação. De acordo como Jornal da Mídia, o comandante fica literalmente cego, pois não enxerga nem a proa e nem a popa. E muito menos o boreste (lado direito) e o bombordo (esquerdo) da embarcação no momento de atracar. O lastro do navio teria recebido 110 toneladas de pedras para assegurar o ''equilíbrio" de navegação. E o pior é que o pessoal da Agerba nem sabia o que era que estava sendo feito no navio. A Capitania dos Portos, ao que se sabe, desaprovou.

Para compensar a perda de visibilidade completa dos pontos de atracação, foram instaladas câmeras, que "transmitem" ao comandante o que seria uma "visão geral" da proa e da popa. Em caso de uma câmera se danificar pelo efeito de um temporal, por exemplo, ou até por um defeito técnico, o comandante ficará completamente perdido no momento de realizar a atracação. O risco de um acidente se torna iminente, assim como o do ferry "Anna Nery", que atirou ao mar o carro e o delegado José Magalhães depois de se chocar fortemente contra um píer no Terminal de São Joaquim.

A assessoria da TWB informou ao Bocão News que o ferry Juracy Magalhães Jr. passou por modificações. “A capacidade do dobrou de 600 para 1200 pessoas, e isso foi feito através de remanejamento de espaços”, afirmou. A TWB informou também que o ferry ainda não está transportando passageiros, mas que em testes ficou comprovado que “o tempo de viagem está muito bom”. A assessoria informou que há realmente algumas exigências da Capitania dos Portos para que a embarcação volte a operar. “Mas estamos providenciando, inclusive os ajustes da cabine, que é uma das exigências para uma melhor visualização do ferry”, informou.

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