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Bancos continuam fechados

Publicado em 06/10/2010, às 21h31   Redação Bocão News


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Mais de 7.720 agências bancárias de todo o país estariam fechadas em todo o país em função da greve nacional dos bancários que chegou, nesta quarta-feira (6), ao seu oitavo dia. Balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Confrat), cerca de 39% das 19.800 agências instaladas nos 26 Estados e no Distrito Federal, teriam aderido ao movimento.

Na Bahia, conforme o Sindicato dos Bancários, 504 agências estão com as atividades paralisadas. Só na base do Sindicato são 289 unidades fechadas. Na Caixa, 65 agências não estão funcionando, no BB são 152 e no BNB, 21 no total.

Nos privados, a adesão à greve dos trabalhadores aumenta a cada dia. O Bradesco tem 21 unidades fechadas, no HSBC são três, no Itaú Unibancoduas no Santander Real chega a 19 agências. Os demais bancos somam nove.

Em assembléia realizada no início da noite desta quarta-feira, após fazer uma avaliação positiva do movimento e sem uma sinalização por parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a categoria decidiu pela continuidade do movimento. Durante a assembléia, os bancários da Bahia decidiram enviar carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrando respostas às reivindicações da categoria.

Nova assembléia será realizada nesta quinta-feira (7), ás 18 horas, no Ginásio de Esportes dos Bancários, nos Aflitos. Pouco antes, às 17 horas, o comando de mobilização se reúne no mesmo local. O comando nacional dos bancários está de plantão em São Paulo no aguardo de nova negociação com a Fenaban.

Conforme o sindicado, a greve dos bancários deste ano é mais forte do que a de 2009. O número de agências fechadas (7.723) supera o registrado na greve do ano passado, quando totalizou 7.222 em todo o país. Com estes números, a paralisação é a maior registrada nos últimos 20 anos.

Com data-base em 1º de setembro, os bancários reivindicam aumento de 11% no salário, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação, e melhores condições de saúde.

A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada em 28 de setembro, depois de a categoria rejeitar a proposta da Fenaban que ofereceu 4,29% de reajuste para a categoria.

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