Reaberta as negociações para por fim à greve dos bancos que já dura 13 dias, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou, nesta segunda-feira (11), ao comando nacional dos bancários nova proposta, que inclui um reajuste de 7,5%, o equivalente a aumento de 3,1% acima da inflação, para quem ganha até R$ 5.250.
Para salários superiores a esse patamar, a proposta prevê um fixo de R$ 393,75 ou reajuste de 4,29%, equivalente à inflação do período (o que for maior). Anteriormente, eram 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 e um valor fixo de R$ 266,50 para os demais.
Os novos pisos salariais, se a proposta da Fenaban for aceita, vão de R$ 748,59 para R$ 870,84 na portaria e de R$ 1.074,46 para R$ 1.250,00 para escritório e caixa. Pela nova proposta, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) sobe para 90% do salário mais R$ 1.100,80, limitado ao teto de R$ 7.181.
A negociação inicada na manhã desta segunda-feira foi retomada agora à tarde. Ao final da reunião com a Fenaban, o comando se reunirá para avaliar as propostas dos bancos e definir orientações para as assembleias que serão realizadas nesta quarta-feira em todo o país.
A paralisação entra hoje no 13° dia de greve nacional da categoria. Os sindicatos informaram que 8.278 agências não funcionaram na sexta-feira, ou 42% das 19,8 mil que existem no país.
