Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas começará a ser realizada pelo DPT

Uma coleta de DNA dos familiares de pessoas desaparecidas será iniciada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), na sede da unidade localizada na Av. Centenário, em Salvador, na próxima segunda-feira (14). A ação, que tem o objetivo de atualizar os dados do Banco de Perfis Genéticos, integra um projeto nacional para confronto com as amostras de corpos não identificados ou ossadas.

A ação realizada em parceria com o Ministério da Justiça (MJ) contará com a presença de integrantes das coordenações de Genética e Antropologia Forense do DPT.

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De acordo com a perita criminal e uma das representantes do DPT no Comitê Gestor do Projeto, Tânia Gesteira, a rede integra outros estados da Federação, o que possibilita que caso um corpo seja encontrado na Bahia, familiares possam buscar coletas no Rio de Janeiro, por exemplo, já que o Banco vai apontar a confirmação do parentesco. 

“A grande vantagem do Banco de Perfis é justamente localizar as famílias dos corpos que nós não temos nenhum indício de identificação", pontuou Tânia.

"Nós vamos começar com essas famílias porque elas já possuem registros no nosso sistema e já aguardam informações sobre parentes desaparecidos", afirmou, 

A coordenadora de Antropologia e parceira da Coordenação de Genética, Letícia Sobrinho, informou que a iniciativa será iniciada com as famílias que já possuem registros no sistema e aguardam informações sobre parentes desaparecidos. 

A Polícia Federal também prestará o apoio ao DPT durante a campanha. “Entendemos a importância de participar deste projeto que visa devolver às famílias um pouco de paz e propiciar à justiça a materialidade da prova pericial", ressaltou o diretor da Polícia Técnica, Edson Reis.

As famílias que já possuem cadastro na Coordenação de Antropologia Forense devem entrar em contato com o número (71) 3116-8622 para agendarem as coletas.