Foto: Edosn Ruiz/Bocão News
Diferente do que foi divulgado na mídia, nesta sexta-feira (14), as lanchas que fazem a travessia Salvador-Mar Grande operam normalmente, de acordo com o vice-presidente da Associação dos Transportes Marítimos da Bahia (Astramab), Lívio Galvão. O juiz Ruy Eduardo Almeida Brito concedeu liminar determinando a suspensão do tráfego, em parecer favorável à ação movida pela Associação dos Consumidores do Estado da Bahia (Aceba).
No entanto, a assessoria de Comunicação da Astramab informou que a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) ainda vai comunicar à Capitania dos Portos sobre a decisão judicial. Mas, não é órgão o responsável pela proibição ou liberação da travessia, apenas fiscaliza a segurança das embarcações. Quem deve controlar o tráfego hidroviário é a própria Agerba.
Segundo a mesma fonte, as lanchas só vão parar de operar após a notificação da Agência de Regulação. Além disso, a associação vai entrar com ação contra a determinação do juiz. “Vai ser o maior problema para a população baiana. Com o ferry desse jeito, não sei como vai ser se a Agerba decidir suspender realmente o serviço”, afirma o grupo em comunicado.
Além das filas enormes e horas de espera para o embarque no terminal de São Joaquim, os passageiros vão pagar mais caro. O valor médio da passagem de lancha é R$ 3,65, enquanto a do ferry é R$ 3,95.
Seis embarcações estão em tráfego nesta manhã, cumprindo os horários oficiais. As outras sete estão à disposição para atender à demanda, mas de acordo com a Astramab o movimento ainda é fraco.
A reportagem do
Bocão News tentou entrar em contado com a Agerba, nesta manhã (14), mas não obteve sucesso.