Os operários da construção continuam em greve nesta quarta-feira (26). De acordo com informações de José Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção, 95% dos canteiros de obras estão parados em Salvador, o que representa cerca de 38 mil trabalhadores. Na próxima sexta-feira (28), às 14 horas, será realizada uma assembleia, no Largo de São Bento, para decidir os rumos do movimento, deflagrado na última
segunda-feira(24).
Na terça-feira (25), os trabalhadores participaram de uma passeata do Campo Grande ate o Largo de São Bento, com uma parada estratégica na porta da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), na
Avenida Sete. Com palavras de ordem e cantando músicas com o tema da greve, denunciaram que os empresários, embora divulguem que estão abertos à negociação, mantêm o impasse e não atendem às reivindicações da categoria.
Os trabalhadores reivindicam 10% de reajuste salarial e nos itens econômicos, acréscimo de R$ 40 na cesta básica para todos os trabalhadores, independentemente do número de empregados, correção do piso salarial do cadastrista (tabela da Embasa), contrato de experiência de 30 dias e manutenção do aviso prévio indenizado, que já consta da Convenção Coletiva de Trabalho e os empresários querem retirar.
O patronato propõe reajuste salarial de 5,56%, aviso prévio trabalhado e contrato de experiência de 90 dias. Os trabalhadores afirmam que a categoria está disposta a continuar o movimento paredista, até que as reivindicações sejam atendidas.
