Na semana passada, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) deu início ao julgamento da prefeita de Madre de Deus, Eranita Brito de Oliveira (PMDB), acusada de
improbidade administrativa e abuso de poder econômico na campanha de 2008.
O julgamento seguia com três votos contra a gestora, até que o juiz Maurício Kertzman pediu vistas ao processo. Como o desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra se declarou impedido, restam apenas dois votos possíveis, o que deixa a peemedebista em “maus lençóis”. O TRE-BA adiou a decisão para o dia 28 deste mês, véspera do dia de São Pedro.
A defesa de Nita, como é conhecida a prefeita, acredita que pode reverter a situação ainda na primeira instância. “A situação é difícil, mas não é impossível (...) Se o juiz pediu vistas é porque nem ele sabe ainda como vai votar. Ele pode chegar com um voto divergente e convincente, a ponto de fazer os outros voltaram atrás”, destacou o advogado Ademir Ismerim.
Em caso de cassação, a Justiça Eleitoral deverá organizar novo pleito, já que o vice-prefeito Edmundo Pitangueira, também é réu no mesmo processo.
Com informações de A Tarde
