Manifestação

Comerciários protestam contra funcionamento aos domingos sem acordo em convenção coletiva

Divulgação/Sindicato dos Comerciários
Manifestação foi realizada em frente ao Salvador Shopping, na manhã desta sexta-feira (8)  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Sindicato dos Comerciários

Publicado em 08/02/2019, às 08h40   Redação BNews


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Um grupo de comerciários protestou, na manhã desta sexta-feira (8), em frente ao Salvador Shopping, reivindicando acordo entre empresários e trabalhadores para o funcionamento do comércio aos domingos e feriados. O ato teve início às 7h30, com término às 9h. Em frente ao centro de compras, os sindicalistas carregavam uma faixa com a frase "Sem acordo não pode abrir" e distribuíam informativos aos transeuntes.

De acordo com o Sindicato dos Comerciários, a data-base vence em março, porém, desde 2018 que não há acordo com sindicato patronal. "Os shoppings estão dizendo que vão abrir neste domingo (10), de forma irregular, porque para o comércio funcionar aos domingos e feriados tem que ter o acordo em convenção coletiva, o que não está tendo", diz Jaelson Dourato, presidente da entidade, com base na Lei Federal 11.603/07, que estabelece a definição por meio de convenção.

Em entrevista ao BNews, Dourato disse ainda que os protestos devem se estender pela cidade nos próximos dias. "Salvador é o terceiro comércio do país, primeiro do Norte e Nordeste, e se o comércio cresce é fruto de nosso trabalho, e esse trabalho tem que ser valorizado, com a assinatura da convenção coletiva, salário digno e ambiente de trabalho decente", pontuou, classificando o comportamento do empresariado como atrasado.

Projeto aprovado - O presidente do Sindicato dos Comerciários também comentou a aprovação na Câmara de Salvador, na quarta-feira (6), do Projeto de Lei nº 298/18, que prevê o funcionamento do comércio em geral aos domingos e feriados. "Foi a toque de caixa, mas estamos com nosso departamento jurídico, que está dizendo que é inconstitucional essa lei que foi aprovada na Câmara. Estamos acompanhando isso de perto e vamos tomar as medidas necessárias para romper qualquer retirada de direitos dos trabalhadores", garantiu.

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