Professores protestam no Subúrbio contra corte de 30% nas gratificações

Um grupo de aproximadamente trinta professores protestou, na manhã desta terça-feira (7), contra o corte em gratificações da categoria realizado pelo governo estadual. A manifestação realizada na Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana) contou com apoio de alunos dos colégios estaduais Anfrísia Santiago e Carlos Barros, dos bairros de Coutos e Paripe, respectivamente.

"O governador tirou de forma arbitrária 30% de gratificação do nosso salário que temos há mais de dez anos, sem justificativa. Ele já assumiu que foi erro do sistema, que ia repor o dinheiro e até agora nada", reclamou a professora Quênia Lopes, porta-voz dos educadores e educadoras das duas instituições.

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Os manifestantes chegaram a bloquear a avenida em alguns momentos, em frente ao Colégio Estadual Anfrísia Santiago, causando congestionamento sentido Paripe. Equipes da Polícia Militar acompanharam o protesto pacífico, iniciado por volta das 7h. 

(Atualizada às 9h45 de 8/5) Procurada pelo BNews após o protesto, a Secretaria Estadual de Educação (SEC) emitiu o seguinte posicionamento:

Em relação à mobilização dos professores do Colégio Estadual Anfrísia Santiago, contra a suspensão do pagamento do auxílio de difícil acesso, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia esclarece que:

- Conforme determina a Lei 8.261 de 29/05/2002, são consideradas de difícil acesso as Unidades Escolares, localizadas na capital do Estado ou na Região Metropolitana que não dispuserem de linhas convencionais de transporte coletivo, ou distantes mais de 2 Km dos corredores e vias de transporte coletivo e, no interior do Estado, as vilas e povoados distantes da sede do município, no mínimo, 10 Km ou em região que apenas permita o acesso parcial ou integralmente por via fluvial ou marítima.

- Conforme prevê a mesma legislação, as localidades de difícil acesso estão definidas em ato do Secretário da Educação. O Colégio Estadual Anfrísia Santiago não é considerado de difícil acesso.