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França prende presidente da Costa do Marfim em Abdijã

Imagem França prende presidente da Costa do Marfim em Abdijã
O presidente estava vivendo em um bunker (tipo de porão) na residência  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/04/2011, às 11h13   Redação Bocão News e Agências


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Forças especiais francesas prenderam, nesta segunda-feira (11), o presidente em exercício da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo e o entregaram aos líderes da oposição rebelde depois que tanques franceses invadiram sua casa, disse um assessor de Gbagbo na França. "Gbagbo foi detido pelas forças especiais francesas em sua residência entregue aos líderes rebeldes", disse Toussaint Alain à agência Reuters. 

O presidente estava vivendo em um bunker (tipo de porão) na residência em Abidjan há cerca de uma semana. Depois de uma década no poder, ele se recusa a sair apesar de as Nações Unidas terem reconhecido o presidente eleito nas eleições de novembro, Alassane Ouattara. 
Tanques franceses avançaram pelo centro de Abdijã na manhã desta segunda-feira, um dia depois de um segundo bombardeio aéreo que alvejou posições de Gbagbo na capital. Forças leais a Ouattara aderiram aos confrontos, atacando alvos próximos da rede de TV estatal e a casa de Gbagbo, de acordo com relatos de testemunhas. 
A poucos metros da casa de Gbagbo, moradores disseram ter visto dez veículos blindados com a bandeira francesa circulando na manhã de hoje, o que forçou os homens leais ao presidente a deixarem a região. Dois dos tanques bloquearam o acesso à região, enquanto os outros seguiram para a casa do presidente. 
Perto dali, homens leais a Ouattara seguiram na direção da TV estatal, o que aparentemente seria uma ação coordenada. O ministério da Defesa da França não comentou de imediato a ação. 
Na região comercial de Plateau, testemunhas dizem ter visto soldados franceses se confrontando com seguidores de Gbagbo perto do palácio presidencial. 
Gbagbo perdeu o controle do país há cerca de duas semanas, quando partidários de Ouattara - considerado internacionalmente como vencedor das eleições presidenciais - tomaram conta do norte e do oeste do país, além de Abdijã. 

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