Amos Adamu (de verde) em foto tirada na Copa junto com Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa
Mais um novo escândalo no futebol mundial. Neste domingo (17), o jornal "Sunday Times" trouxe uma matéria em que transcreve trechos de gravações feitas de forma clandestina em que dirigentes da FIFA aceitam dinheiro em troca de votos para a escolha da sede da Copa de 2018.
Os repórteres do jornal se passaram por lobistas da campanha dos EUA antes que o país se retirasse da disputa. Desta forma, encontraram várias pessoas com direito a voto dispostas a vendê-lo ou então inclinadas a exercer papel de intermediário. O nigeriano Amos Adamu, membro do comitê da FIFA, pediu 571 mil euros, que, segundo ele, seriam investidos num “projeto pessoal” de construção de campos de futebol artificiais em seu país.
Já o presidente da Confederação de Futebol da Oceania, Reynald Temarii, faz uma revelação estarrecedora. O cartola diz que recebeu ofertas de até 12 milhões de dólares por parte de outros dois países candidatos.
A FIFA garante que vai investigar o caso.
Com imagem de Adrian de Kock, da agência EFE.
