Hacker implanta chip do tamanho de smartphone sob pele do antebraço
Publicado em 05/11/2013, às 20h11 Redação Bocão News (twitter:@bocaonews)
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Circadia 1.0, é o nome dado pelo biohacker Tim Cannon, também chamado de “Cyborg DIY” ao implante do chip de computador do tamanho de um smartphone sob a pele do seu antebraço que grava e transmite os dados biométricos em tempo real via Bluetooth ao seu dispositivo Android. Conforme matéria do Mashable, publicada pelo site Notícias Bizarras.
Chamado de Circadia 1.0, o implante, diferente dos computadores portáteis e dispositivos biométricos de gravação como o Fitbit , o dispositivo subcutâneo é open-source e permite o total controle sobre como os dados são coletados e usados pelo usuário.
Em sua primeira versão, o chip, construído por Tim e colegas de sua empresa, Grindhouse Wetware, pode registrar a temperatura do corpo e transferi-la em tempo real, via Bluetooth. Três LEDs embutidos no pacote servem como luzes de status, e pode ser controlado para iluminar a tatuagem no antebraço de Cannon.
A empresa de Tim já completou o desenvolvimento de um dispositivo de monitoramento de pulso, e também foi capaz de reduzir o tamanho do sistema Circadia , o que tornará o processo um pouco mais user-friendly.
De acordo com a publicação, Cannon explicou que o ‘nosso ambiente deve ouvir com mais precisão e de forma mais intuitiva o que está acontecendo em nosso corpo. E exemplificou dizendo: “Se eu tive um dia estressante, o Circadia irá comunicar para a minha casa, que vai preparar um ambiente agradável e relaxante para quando eu chegar em casa: diminua as luzes, deixe em um banho quente.”
Cannon espera que a primeira produção em série do chip possa estar pronta em poucos meses e disse que vai custar cerca de US$ 500. Porém, como o procedimento para a colocação do chip não tem aprovação médica, os hackers interessados terão de procurar um “especialista em modificação do corpo”. Steve Haworth, o especialista que realizou a cirurgia de Cannon, disse que vai cobrar cerca de US$ 200 para o procedimento.
Com base nos custos de desenvolvimento muito mais barato de uma codificação em rede aberta, Tim quer realizar seu objetivo de oferecer órgãos baratos para todos em um futuro próximo.
A colocação do chip foi realizada sem autorização médica, uma vez que o chip não é aprovado pelas autoridades médicas. Tim, então, recorreu a um dos pioneiros em modificações do corpo, Steve Haworth. Haworth usou suas próprias “ferramentas” para a cirurgia, e como ele não é um cirurgião credenciado, não foi capaz de usar anestésicos.
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