Depois de muita polêmica e de um embate diplomático que envolveu, inclusive, o Ministério de Relações Exteriores do Governo Lula, a Procuradoria-geral do Irã anunciou que Sakineh Ashtian foi condenada à pena capital.
Ela é acusada de adultério e cumplicidade no assassinato do marido. No primeiro julgamento, Sakineh foi sentenciada à morte por apedrejamento. Mas, após nova análise do Poder Judiciário, ela foi condenada à forca.
O caso teve grande repercussão na imprensa internacional e entre as entidades de defesa dos Direitos Humanos.
Em contrapartida, a Carta Capital desta semana traz um balanço das execuções promovidas pelo Governo dos Estados Unidos da América do Norte desde o ano 2000.
Segundo a revista, 629 pessoas foram punidas com a pena máxima, entre elas oito mulheres, sendo que a última recebeu uma injeção letal no dia 23 de setembro deste ano sob acusação de ter matado o marido.
“A mídia ficou quase indiferente. Aparentemente, porque isso não se deu no Irã, mas na Vírginia”, ressalta o texto.