Política

Em artigo, Caetano reafirma sua aversão a ACM

Imagem Em artigo, Caetano reafirma sua aversão a ACM
Cantor diz que político que comandou a Bahia teve que conviver com sua oposição  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/04/2011, às 12h56   Redação Bocão News


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Em artigo publicado na edição deste domingo do jornal A Tarde, em que contesta a mensão da sigla ACM em música de Lobão que tem seu nome no título, o cantor e compositor baiano Caetano Veloso reafirma  a sua aversão ao senador morto Antônio Carlos Magalhães (DEM), que foi obrigado - assinala o cantor -, “a conviver com a minha oposição”. Caetano diz não desqualificar os intelectuais e artistas que apoiaram o senador, como Jorge Amado, Zélia Gattai, Gal Costa e Carlinhos Brown, mas frisa que "Ninguém é meu dono", reforçando a crítica ao político que dominou a Bahia com mão de ferro por mais de três décadas.

Segundo Caetano, dizer que ACM era sexy era a seu “preâmbulo para entrar de sola no assunto da superação do caciquismo”. O cantor diz que considerou “nobre” o apoio que ACM de Brizolla deram ao ex-presidente Fernando Collor de Mello durante o processo de impeachment. “Quando Collor estava caindo, achei nobre que ele e Brizolla fossem os últimos a continuar defendendo-o”.

Caetano revela indignação a uma declaração de ACM que, em uma festa teria se dirigido a ele e a Gil para queixar-se de ter que seguir apoiando “esse canalha idiota”’. Conforme seu relato, Caetano teria gritado-lhe na cara: Como você pode falar assim comigo? Vocês da direita sustentaram esse cara que nós fizemos tudo para derrotar e agora você vem me tratar como se estivéssemos juntos?  De acordo com o artigo, “Toninho Malvadeza” teria ficado “ralo. Olhou ao redor, pálido de raiva, e se afastou de fininho”.

O cantor segue dizendo odiar ouvir, no avião, a informação “pousaremos no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães”. Não que tenha algo contra o “falecido deputado”, mas por considerar uma vergonha a mania que o senador tinha de homenagear amigos e parente mortos utilizando espaços públicos da cidade,como se fosseoseu dono. "O monumento ao helicóptero desconhecido", na Garibaldi, é uma vergonha. Já disse isso de público. Então, rio frio quando Lobão repete a sigla ACM na canção que tem meu nome no título"

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