Contando com os nomes fortes que podem se lançar candidatos e os aventureiros de plantão, que apenas pensam em fortalecer seus nomes para uma eventual eleição proporcional, Salvador já tem mais de 15 pré-candidatos à prefeitura nas eleições do próximo ano. No caso dos aventureiros, apenas quando começa a campanha eleitoral sabe-se os nomes deles. Normalmente são neófitos na política.
Como João Henrique (PP) não poderá concorrer a outra reeleição, movimento nos bastidores e ações para atrair holofotes são feitos, com olho grande em 2012. O bombardeio do vice-prefeito Edvaldo Brito (PTB) em cima da gestão de João, onde ele é cúmplice, mostra que de dentro da administração municipal, alguns gestores não abrem mão da disputa. Além de Brito, há secretários que têm seus nomes ventilados a cada conversa que envolve a cadeira de prefeito, como João Leão (PP), chefe da Casa Civil. Outros, dizem não pensar nisso, mas sempre ouvem com atenção quando alguém sugere uma candidatura. Quem não haveria de ouvir?
O experiente Gilberto José (PDT), licenciado da cadeira de vereador e atual secretário de Saúde do município, é um deles. Gilberto nega, nega e nega. Mas diante da boa gestão que tem realizado na pasta, que sempre foi um problema para João Henrique, seu nome é lembrado por políticos de alguns partidos.
Acontece que no PDT não há unanimidade e um dos seus caciques, deputado federal Marcos Medrado, não esconde de ninguém a vontade de tentar a prefeitura. “Se pesquisas internas apontarem um apoio popular e se conseguirmos aglutinar outras legendas para uma grande aliança, não deixarei passar esta oportunidade”, afirma Medrado, que tem a seu favor, segundo ele, uma conversa do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, com Wagner. Nesta conversa, relatada por Medrado, Lupi afirmou que o PDT terá um candidato próprio e que ele será o escolhido.
Informações da coluna de Emmerson José, na edição desta terça-feira (26), no Correio*.
