Política

Para oposição, secretário Carlos Martins vive na Suiça

Imagem Para oposição, secretário Carlos Martins vive na Suiça
A crítica é resultado da apresentação das contas do governo Wagner  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/04/2011, às 17h32   Redação Bocão News


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A apresentação das contas do governo no último quadrimestre de 2010, feita pelo secretário da Fazenda Carlos Martins na manhã desta terça-feira (26), na Assembleia Legislativa, mereceu dos deputados Bruno Reis (PRP), Carlos Geilson (PTN) e Luciano Simões (PMDB) severas críticas. Para eles, de acordo com o cenário apresentado pelo secretário, ele deve viver em outro país, não no Brasil e muito menos na Bahia. 

O deputado Luciano Simões ironizou a apresentação de Carlos Martins especificamente na questão da segurança pública. Segundo Simões, pela exposição do secretário a segurança está uma maravilha, não faltam recursos. "Mas o que vemos são muitas delegacias sem condições sequer de comprar papel", criticou o deputado, acrescentando que na área da educação a propaganda do governo sobre uma nova escola em Capela do Alto Alegre saiu mais cara do que o próprio colégio. 

No entendimento de Carlos Geilson, o secretário tentou enganar até a si próprio ao traçar um cenário de quem vive na Suiça. De acordo com o parlamentar. foram apresentados apenas os números positivos, mas quem  conhece o interior da Bahia sabe que a realidade é muito diferente e que há muitas obras iniciadas e interrompidas. 

O deputado disse ainda que o governo agraciou prefeitos de todo o interior com recursos em 2010, ano eleitoral, e, depois do pleito, não repassou mais nada aos cofres dos municípios.

Outro que considerou a apresentação do secretário da Fazenda fantasiosa foi o deputado Bruno Reis. Segundo ele, o corte de R$1,1 bilhão anunciado pelo Executivo ao Orçamento estadual não se justifica, já que a arrecadação cresce e o governo é de continuidade.

Reis disse não entender como o secretário, que sempre culpou o passado pelos fracassos do presente, não conseguiu explicar a herança maldita deixada pelo primeiro governo de Wagner para este segundo mandato "Só de restos a pagar são R$791 milhões”, lembrou.

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