Política

Vão tomar pau de novo, alfineta Moema

Publicado em 02/05/2011, às 11h23   Fidelis Tavares


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“Se eu fosse eles nem disputava, pois vão tomar pau de novo”, disse Moema Gramacho (PT), prefeita de Lauro de Freitas, referindo-se ao secretário da Casa Civil de Salvador, João Leão e seu candidato à prefeitura da cidade vizinha de Salvador.
A prefeita aconselha Leão a nem indicar candidato, lembrando que o atual chefe da Casa Civil da prefeitura de Salvador já foi derrotado por ela três vezes em Lauro. “Eu acho que não deveria nem botar candidato porque Leão foi um grande perdedor aqui três vezes consecutivas. Em 2004 para mim, com seu filho Cacá Leão; perdeu em 2008, com o ex-prefeito considerado o melhor do seu grupo (Roberto Muniz) e perdeu feio na eleição para deputado, quando só teve 6 mil votos e seu filho para estadual só teve 3 mil”´, ressaltando que a votação de Leão em Lauro de Freitas girava em torno de uma média de 16 mil votos Leão .
Moema Gramacho também disse que vai processar a prefeitura de Salvador pela demolição da barraca Sol de Ipitanga. “Foi a Sucom que demoliu, órgão municipal de Salvador”. Sobre o superintendente da Sucom Cláudio Silva, a prefeita afirmou que “ele tinha a obrigação de saber qual era o limite do município onde atua”, dispara. Ela acusa ainda a existência de documento da juíza Karin Almeida Weh de Medeiros, da 3ª Vara Cível, que determinava desconsiderar qualquer notificação de derrubada que extrapolasse a demarcação entre os municípios.

As declarações da prefeita Moema Gramacho foram feitas em entrevista ao jornal A Tarde, publicada na edição desta segunda-feira (2). Na entrevista, a prefeita de Lauro de Freitas reafirma a existência de um acordo entre ela e o prefeito de Salvador, João Henrique para a retirada pacífca das barracas e manutenção das alvenarias, acusando o superintendente da Sucom de tê-lo desrespeitado.

Ela também diz que não é candidata a nada, respondendo às provocações de Claudio Silva que teriam afirmado que ela jogava para a torcida porque é candidata ao governo da Bahia. "Eu seria presa (para evitar a demolição da barracas) e não para aparecer, como disseram. Se eu fosse da prefeitura de Salvador, tivesse certeza do direito, eu iria até às última consequências, porque legalidadetem que ser erspeitada. Se eu estivesse errada, não estaria nem ali". 

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