O presidente regional do PMDB, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, esteve nesta segunda (2) na rádio Metrópole para uma entrevista cara a cara com o apresentador Mário Kertész. Para variar, o bate-papo foi cercado de polêmicas.
Logo de cara, ao comentar a situação da oposição na Bahia, disse o comportamento “conciliador” do governador Jaques Wagner rendeu problemas domésticos ao petista.
"Você se lembra que Antonio Carlos Magalhães fazia cooptação de todos os prefeitos e deputados eleitos pela oposição. O que era criticado pelo PT. E nós apoiamos o governador para mudar essas práticas. Mas, não é isso que está acontecendo. Tanto que ele recebeu até um puxão de orelha da primeira-dama Fátima Mendonça, que é contra essa cooptação”.
Em seguida, o dirigente foi além e afirmou que “Jaques Wagner é um avatar de ACM”.
“Os métodos continuam os mesmos (...) É aquela velha história de repetir uma mentira várias vezes para que se torne verdade. O governador age igual a ACM, quando coopta prefeitos e deputados em troca de cargos, chegando ao ponto de fazer uma reforma administrativa para beneficiar os apaziguados do poder. É uma prática carlista”.
Numa espécie de mea culpa, Lúcio Vieira Lima ainda pediu desculpas à população de Salvador pelos “desacertos” do prefeito João Henrique e garantiu que o partido tem obrigação de apresentar um projeto novo para a capital baiana na eleição de 2012.
Foto: Geraldo Melo/Metrópole