Política

Jaques Wagner, a barba e todos pela educação

Imagem Jaques Wagner, a barba e todos pela educação
Os 500 mil deve aplicado para melhorar a educação das crianças de Salvador  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/05/2011, às 14h00   Fidelis Tavares


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“Gostaram?”, perguntou o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), após José Domigos, o barbeiro oficial dele, passar a “Gillette” e limpar o rosto dos cabelos brancos do governador, depois de 34 anos. Jaques Wagner tirou a barba, no final da manhã deste domingo (8), por 500 mil reais e doou ao Instituto Ayrton Senna, com a ressalva que o dinheiro fosse aplicado para melhorar a educação das crianças de Salvador. 
Depois de muita espera, o clima de descontração aconteceu a coletiva em que Wagner resolveu tirar a barba, que segundo o próprio, era um compromisso firmado no início do ano, no Fórum de Comandatuba, que reuniu os maiores líderes empresariais e políticos do país, no sul do Estado baiano.

Segundo Wagner tudo começou com uma provocação/brincadeira feita por ele ao diretor da Procter & Gamble (P&G), dona da marca Gillette, que estava lançando um produto novo e que havia patrocinado uma competição de tênis, em Sauípe. “Não foi por causa do carnaval como andam dizendo por aí”, afirmou o governador. 
“Passei por traz dele e perguntei: - Quer comprar a minha barba? E ele me fez uma proposta de 400 mil. Como um bom Judeu tive de negociar. Pedi dez cotas de 60 mil, o que daria 600 mil, mas ficou em 500 mil”, disse o governador.

Fatinha – “Mas só assumi o compromisso de tirar a barba depois de consultar ‘Fatinha’. Eu não sou besta”, comentou Wagner que teve de ter o aval da 1ª dama para limpar o rosto. O que confirma a máxima de que as primeiras damas é quem mandam.
Perguntado se ele mesmo tinha gostado, o governador disse que sim, mas prefere a barba, por estar acostumado. Ele disse também estar satisfeito com a repercussão e comentou que agora precisa saber se a mãe e Fatinha vão gostar.

“Desde que resolvi criar barba só tirei em três oportunidades. A primeira, em 1973, para fugir da repressão do Governo Militar, a segunda, em 1976, por conta de um acidente quando era operário químico, quando sofri um acidente e tive de tirar a barba para tratar do rosto e agora em 2011, que tirei a barba pela educação”, relatou.

Wagner disse que a expectativa maior é da repercussão em casa, pelos familiares. “Nunca me viram sem barba. Minha mãe deve gostar, mas quero saber de minha mulher vai aprovar o resultado”.

//Fotos: Gilberto Júnior / Bocão News

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