Publicado em 11/10/2010, às 04h41 Redação Bocão News
Para a senadora e candidata derrotada no primeiro turno das eleições presidenciais pelo PV, Marina Silva, a decisão de diretórios regionais como o do Distrito Federal e o do Pará, de antecipar o apoio no segundo turno, não sinaliza o posicionamento nacional que a legenda adotará a partir da convenção do dia 17.
Marina Silva lembra que o estatuto do PV permite que a “minoria vencida” se manifeste de maneira contrária ao que for acordado em nível nacional. A candidata não quis antecipar, no entanto, se isso representa uma postura pessoal.
A política mais cortejadas depois do seu desempenho no primeiro turno da disputa presidencial, quando obteve cerca de 20% de votos do eleitorados brasileiro, a senadora acreana entende que “as decisões locais não estão sinalizando o processo de decisão nacional”.
A senadora acrescentou que, pessoalmente, defende que os diretórios regionais se posicionem com base em uma análise programática e não de acordo com uma “velha visão de troca de apoio por cargos ou por questões de afinidades pessoais”.
Sobre a posição pessoal de apoio ou neutralidade que adotará neste segundo turno, Marina afirmou que não pode ter “a falsa modéstia” de que boa parte do eleitorado que apostou nela no primeiro turno, aguarda sua decisão para ajudar na escolha que fará nas urnas no dia 31.
Ressaltou, no entanto, a necessidade de debater o assunto com “os núcleos vivos da sociedade”, como o Movimento Marina Silva, movimentos sociais, representantes da sociedade e empresários, assim como fez durante sua campanha no primeiro turno.
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