Política

Votação na CMS só depois do pleito

Imagem Votação na CMS só depois do pleito
Alheios aos trabalhos, vereadores se preocupam com campanhas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/09/2010, às 21h24   Daniel Pinto


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Nesta quarta-feira (15), a base aliada de João Henrique na Câmara Municipal de Salvador (CMS) não conseguiu reunir 28 vereadores para aprovar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em regime de urgência (clique aqui e leia matéria relacionada). O que para muitos foi uma demonstração de fraqueza e falta de coesão, para o líder da bancada foi uma questão circunstancial. “Por conta da eleição é muito difícil juntar todo mundo”, observou Pedro Godinho (PMDB). 
E o pior é que ele tem razão. Dos 33 integrantes da base de sustentação do governo, sete não deram o ar da graça e, pelo menos, cinco são candidatos a vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. 
Entretanto, a oposição reforça o argumento de que nada será votado até que a Prefeitura envie um projeto para mudar o regime de contrato dos agentes de endemias de celetista para estatutário. Além disso, a líder do PT na casa, a vereadora Marta Rodrigues, se posiciona pela rejeição da LDO porque, segundo ela, “emendas importantes para a cidade não foram contempladas no texto”.
O burburinho pelos corredores é de que qualquer matéria, seja do Executivo ou do Legislativo, só será apreciada depois das eleições de três de outubro. Até lá, o vereadores vão “empurrando tudo com a barriga”, exceto a campanha, que é assuntos dos mais sérios. 

Classificação Indicativa: Livre

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