Nesta quarta-feira (15), a base aliada de João Henrique na Câmara Municipal de Salvador (CMS) não conseguiu reunir 28 vereadores para aprovar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em regime de urgência
(clique aqui e leia matéria relacionada). O que para muitos foi uma demonstração de fraqueza e falta de coesão, para o líder da bancada foi uma questão circunstancial. “Por conta da eleição é muito difícil juntar todo mundo”, observou Pedro Godinho (PMDB).
E o pior é que ele tem razão. Dos 33 integrantes da base de sustentação do governo, sete não deram o ar da graça e, pelo menos, cinco são candidatos a vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
Entretanto, a oposição reforça o argumento de que nada será votado até que a Prefeitura envie um projeto para mudar o regime de contrato dos agentes de endemias de celetista para estatutário. Além disso, a líder do PT na casa, a vereadora Marta Rodrigues, se posiciona pela rejeição da LDO porque, segundo ela, “emendas importantes para a cidade não foram contempladas no texto”.
O burburinho pelos corredores é de que qualquer matéria, seja do Executivo ou do Legislativo, só será apreciada depois das eleições de três de outubro. Até lá, o vereadores vão “empurrando tudo com a barriga”, exceto a campanha, que é assuntos dos mais sérios.